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Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu
Jean-Claude Juncker, Presidente do Eurogrupo
FMI vê o défice português em 1,9% em 2015
Todas estas notícias e comentários são de hoje. Cada um eles, à sua maneira, um tremendo elogio ao trabalho de Portugal e a certificação de que, ao contrário do que os demagogos querem fazer crer, nenhum sacrifício está a acontecer em vão. Não se pode pedir a quem tenha perdido o emprego ou a quem falte dinheiro ao final do mês para as despesas essenciais que rejubile com estes dados. Nenhum deles consolará quem passa dificuldades, até ao dia em que venha a ter efeitos práticos sobre a vida real. Mas que líderes da oposição, líderes aposentados e muito fazedor de opinião finjam não os ouvir nem compreender, é que já é verdadeiramente grave. É grave porque lembram aqueles miúdos do pátio da escola que não encontram outra forma de se afirmar senão insultando os cumpridores. É grave, porque já nem eles têm idade para isso nem o país merece ser sacrificado pela glória passageira dum soundbyte banal. Mas também é coerente. Afinal, não era agora, ao fim destes anos todos, que iam começar a ter um sentido de responsabilidade.