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Em resumo

por Francisco Mendes da Silva, em 07.05.07

«Sarko

O «gaullismo» durou demasiado tempo. Ultimamente, era pouco mais que um bonapartismo muito serôdio e ridiculamente solene. Com a eleição de Nicolas Sarkozy, a França corta enfim com o gaullismo. Sarkozy ainda mantém uma retórica de grandeza e autoridade, mas abraçou ideias novas ou esquecidas. Desde logo, é um liberal, coisa que De Gaulle nunca foi. O seu programa político conjuga valores conservadores (trabalho & propriedade) e liberais (menos impostos, menos poder sindical). A sua política externa é europeísta mas prudente (não quer a «Constituição» mas sim um novo tratado, renegociado e menos ambicioso) e decididamente atlantista (ao contrário da tradição gaullista). Além disso, Sarkozy mostrou que os temas da imigração e da segurança não são monopólio dos sectores radicais, nem reclamam uma resposta radical, embora exijam uma resposta. Mais do que uma derrota da «esquerda», a vitória de Sarkozy foi a derrota definitiva do tardo-gaullismo. É isso que torna este Maio de 2007 numa data histórica.»
Pedro Mexia


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Diogo a 07.05.2007 às 11:51

Isso de ele ser um Atlantista era uma observação ou uma imaginação?
Do pouco que lhe ouvi falar sobre relações internacionais foi para defender a Europa como um agente da promoção da Paz internacional. Apesar de não o ter dito directamente, soou-me bastante óbvio que se estava a referir por oposição aos EUA como agentes da promoção da guerra constante.

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