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O 1º de Dezembro e a Casa de Bragança

por João Ferreira do Amaral, em 01.12.12

 

Quando há 372 anos o 8º duque de Bragança deixou o paço ducal onde vivia com a sua mulher, D. Luisa, e os seus três pequenos filhos, D. Teodósio, D. Joana e D. Catarina não sabia se algum dia poderia voltar a estar com a sua família na terra que o vira nascer. Ia desempenhar uma missão de altíssimo risco, cuja baixa probabilidade de êxito era inversamente proporcional à enorme sede de revolta que a motivava. Foi um acto heróico do mais directo descendente d'el-rei D. João I e de D. Nuno Álvares Pereira, que 255 anos antes tinham tido a mesma coragem para impedir que Portugal caísse em mãos de estrangeiros.

Já rei, teve o Restaurador a preocupação de assegurar que o paço de Vila Viçosa e todo o património da sua nobre família não se confundissem nunca com os bens da Coroa que os Portugueses lhe confiaram. Determinou então que aqueles bens passassem a constituir a Casa do Príncipe Real, D. Teodósio e, daí em diante, de todos os primogénitos dos reis seus sucessores.

Esta separação sábia resistiu a 28 anos de guerra da restauração, a Pombal, às invasões francesas, às lutas liberais, aos tarados da 1ª república. A tudo, excepto à insídia de Salazar, que em 1933 decretou o confisco ignóbil dos bens da Casa de Bragança e instituiu a fundação com o mesmo nome, hoje discretamente presidida pelo mediático Prof. Marcelo Rebelo de Sousa.

Com ou sem feriado, festejar o 1º de Dezembro deve passar por exigir a restituição dos bens da Casa de Bragança aos legítimos representantes desta família, que em 1640 respondeu afirmativamente e com muita coragem ao apelo colectivo para encabeçar a enorme aventura que foi libertar Portugal.

 

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Monárquico às vezes a 02.12.2012 às 14:34

Prontos...

Tá tudo pho...dido !

Braganças versus 72 famílias de bom sangue...

Ehehehehehehehe !!
Antes o Gaspar que os Braganças a governar !

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