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Poucos governos terão sido tão corruptos como o de Lula da Silva. Escândalos atrás de escândalos revelaram teias enormes de perversão e degradação dos bens públicos, que acabaram com a carreira política de quase todos protegidos de Lula, tendo alguns deles ido parar a prisão. José Dirceu, seu companheiro de luta desde os tempos da fundação do PT ou o antigo trotskista António Palocci, também ele fundador do PT, são apenas os nomes mais famosos da teia mafiosa que foi montada durante a sua governação. Vários ministros ou homens fortes do aparelho de Lula foram tombando durante os seus oito anos de governo, e continuaram a cair após a sua sucessora assumir o poder. Recentemente foram reveladas suspeitas de que a própria amante de Lula estaria envolvida em situações de corrupção, uma delas envolvendo o nosso país. E perante tudo isto, o que faz a imprensa lusa? Longos parágrafos sobre a corrupção brasileira e o seu líder, como faz (e bem, diga-se) sobre situações idênticas na Itália de Berlusconi? Páginas e páginas sobre os malefícios desse malvado governo de Lula, segundo estatísticas brasileiras, um dos mais corruptos da sua história (e não será fácil, dado o historial do país)? Não. Pura e simplesmente ignora o nome de Lula nesta história toda, como se ele nada tivesse a ver com o que o que o seu governo fez. A corrupção é simplesmente brasileira, e Lula nada teve a ver com isso, parece ser o argumentário preferido da imprensa. A minha pergunta: seria assim se Lula fosse um governante conservador? Pois.
Post scriptum: Nem tenho a ousadia de questionar o silêncio da esquerda lusa. Sabemos que essa só reconhece corrupção à direita, como se essa iniquidade tivesse ideologia alguma.