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O plano B

por Vítor Cunha, em 27.05.13

As "reformas" em curso apenas mostram e demonstram que: (1) não estamos disponíveis para reduzir serviços (2) nem já conseguimos continuar a pagar o que pagamos para (3) obtermos o que já temos.

 

O dito "ajustamento" é isso mesmo: habituarmo-nos a viver com menos, mas pagando mais. O que está em cima da mesa é o empobrecimento progressivo do Estado, das famílias e das empresas. Só assim conseguiremos, um dia, pagar o que consumimos. 

 

Mas queremos, mesmo, pagar as nossas dívidas?

 

E se, em vez disso, comprássemos uma máquina de imprimir notas de escudos e deixássemos de andar de bmw e mercedes e começássemos a andar de bicicletas de Águeda e por aí adiante?

 

Querem experimentar salsicha de Famalicão? E cerveja de Leça? 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo a 28.05.2013 às 09:37

O autor deste post maravilhoso mostra bem o alienada que parte da população anda. Eu ando de bicicleta. Não ando de carro. Muito menos se fosse de marca. E não me incomodo nada com o facto.

Cerveja e salsichas não como porque não prestam, como alimentos. Antes leite e carne nacionais, e à tradicional.

Como tal, o apelo ao ridículo torna-se ridículo. O país poderia bem tornar-se autosuficiente, porque tem clima, solo, população e cultura para isso. Se nunca o fez, não é por não ter potencial. É por não ser inteligentemente gerido, desde sempre.
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De Pompílio a 28.05.2013 às 18:05

Já se fez, já. O meu avõ andava numa casal, julgo que até o capacete era feito cá, e só comiam galinhas e coelhos criados em casa, e couvinha tronchuda para a sopa, feijãozinho, não havia cá nestuns e outras modernices para os meninos, etc, jogava-se ao peão (nacional), faziam-se fisgas com material nacional, para ir aos pardais que passavam por cima. Pardal que cá passava, mesmo que viesse da alemanha, era nosso e mais nada. Já tivemos um país muito inteligentemente gerido, cá na nossa terrinha, ó se tivemos.
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De é verdade verdadinha a 28.05.2013 às 18:32

morria era muita gente de tuberculose porque era contra o regime e recusavam-se a comer esses comunas...

afora isso eramos auto auto suficientes ou auto medíocres uma dessas
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De Anónimo a 28.05.2013 às 19:11

Este que fala da democracia curar tuberculoses deve saber muito da história da medicina. Deve pensar que a penicilina já vinha do tempo do Afonso Henriques. Ou que foi o Manuel Alegre que trouxe a vacina da BCG da Argélia. E pensa que só houve fome no tempo do Salazar. Antes e depois, era só fartura. Bem, para os "ladrões do templo" (vendilhão só o Mário Soares mesmo) talvez. Mas o resto, sempre comeu a sopinha do pobre quando havia.
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De falo? mas eu sou mudo...milagre milagre a 28.05.2013 às 20:52

a tuberculose não se trata com penis xilina

isoniazide.... rifampine ou rifampimicina ou.... ethambutol e pyrazinamide ou pirazinamida

uma amida das velhinhas sulfamidas pré wwII ou tu

a bcg não assegura imunidade

basta ver o nº de novos casos em vacinados com bcg

a tuberculose é mais agressiva em casos de imunidade con prometida a besta

e não estou aqui para lhe dar aulas de medicina

escreveria eu se pertencesse à ordem

se pertencesse

tamém num percebia o queu escrevia

o queu dizia percebia queu tamém falo como us murcões du bolhon

o bolhão tem cobre?
tem tem

fome em Portugal de 1143 a 1996 existiu sempre

depois disso só passa fome quem tem vergonha de roubar

olha aquele chefe do grupo do multibanco
um senhore

quase um oliveira e costa

no tempo do salazare e da 1ª república ia-se prá prisa por roubar lenha ou matar um coelho à cachaporrada
ou pescar durante o defeso...

pois
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De Anónimo a 28.05.2013 às 21:35

Acerca da tuberculose e da penicilina:
"Depending upon the size of inoculum, human, bovine, and avian types of Mycobacterium tuberculosis were
inhibited by concentrations of penicillin varying
from 1 to more than 200 units per ml." Mas sim senhor, trata-se com HRZE. Ou com amikacina, se não me engano, se o HRZE falhar. Para o que estava a escrever, pouco importa. É pouco de tento é andar para aí com essa da tuberculose, que também matava noutros regimes e esquecer que as "febres terçãs", a dengue portuguesa, foi erradicada pelo Estado Novo. E que as medidas mais importantes de Saúde pública começaram também nesse tempo, com Ricardo Jorge, cá e o IHMT, nas colónias.

Não sou um neo-salazarista como o Popílio. Mas nao gosto que me venham com essa de a saúde e a educação terem melhorado com o 25 de Abril, porque isso é FALSO. Pioraram. Mas como o acesso foi alargado à maioria da população, talvez não se possa criticar a eito. Foram opções.

Melhor, muito melhor podia ter sido feito. Com ou sem ditadura. Costumo dizer, tomara a Suíça ter tido o nosso ponto de partida. E agora, olha para eles.
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De Pompilio a 28.05.2013 às 21:48

Tem razão. A educação piorou e muito. Antigamente, só a elite, os melhores entravam e a ciência estava bastante avançada cá. Agora, toda a gente entra, rotos e nus, e tanta falta que faz agente no campo e nas fábricas. Na saúde, andam há muito com a mentira de que a mortalidade infantil desceu e que agora as pessoas têm mais acesso a centros de saúde e morrem mais tarde, que antigamente a esperança de vida era mais baixa. MENTIRA inventada pelos comunistas e o meu amigo sabe do que falo. Morriam muitos recém nascidos em casa, porque as mães eram ignorantes, culpa só delas.
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De Pompilio a 28.05.2013 às 21:24

Esqueceste-te de dizer que o Doutor Salazar, Nosso Pai, só comia canja feita de galinhas criadas no seu quintal e morreu sem nada de seu, coitado, não é como estes ladrões agora que só sabem encher a pança, gatunos, comunistas. O Doutor Salazar não tinha culpa de haver tuberculose, só acontece que o povo tinha maus hábitos alimentares, bebia muito vinho. Fora isso, comparado com estes tempos de agora, gatunos, comunnistas, traidores, vivia-se no céu.
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De nun senhore...em simplexe a 29.05.2013 às 01:20

1º a penicilina desorganiza a parede bacteriana levando à lise celular, mas desde há 60 começaram a surgir mutações bacterianas que produziam enzimas que degradavam a penicilina ou impediam a destruição da parede
a tuberculose é curada por processos de cicatrização pulmonar ficando fibroses que limitam a infecção, estes processos imunológicos raramente progridem em pessoal desnutrido

2º o estado novo começou a exterminar o vector da malária e não do dengue nos anos 50 e 60(pois a febre amarela é mais do tempo do cesário verde ok ó rejeito da década de 60)
o dengue e seus primos hemorrágicos são vírus
o plasmodium falciparum persistiu em portugal 30 anos depois de mussolini andar a secar os pântanos infestados de Aedes egypti

a cólera teve os seus últimos casos em 1975

o haiti livrou-se da cólera 60 anos antes de nós
e se não fosse o terramoto de 2010 apesar da miséria continuaria livre dela

não me apetece brincar puto velho

trabalhei em microbiologia durante mais anos dos que andaste na escola logo...

para meia palavra meio entendedor basta
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De podíamos ecrire anéis beta lactâmicos a 29.05.2013 às 01:30

ou sobre a toxicidade de antibióticos de uso animal no figado dos bichos e teratogenia de outros que não são usados em hu menos

mas transcrever coisas da net que é a piolheira de dom carlos

valha-me adeus

mas se transcrever use o método científico

mete coisas do século XXI pá

Mechanism of action
Mutation
frequency
%
Isoniazid (1952) 0.02–0.2
kat
G
inh
A
Catalase-peroxidase
Enoyl ACP reductase
Pro-drug
conversion
Drug target
Inhibition of mycolic acid
biosynthesis and other
multiple effects
50–95
8–43
Rifampicin (1966) 0.05–1
rpo
B
β
subunit of RNA polymerase Drug target Inhibition of RNA synthesis 95
Pyrazinamide (1952) 16–50
(pH 5.5)
pnc
A Nicotinamidase/pyrazinamidase Pro-drug
conversion
Depletion of membrane energy 72–97
Ethambutol (1961) 1–5
emb
B Arabinosyl transferase Drug target Inhibition of arabinogalactan
synthesis
47–65
Streptomycin (1944) 2–8
rps
L
rrs
gid
B
S12 ribosomal protein
16S rRNA
rRNA methyltransferase
(G527 in 530 loop)
Drug target
Drug target
Drug target
Inhibition of protein synthesis 52–59
8–21
?
Amikacin/kanamycin
(1957)
2–4
rrs
16S rRNA
16S rRNA
Drug target Inhibition of protein synthesis 76
Capreomycin (1960)
tly
A 2’-O-methyltransferase
Quinolones (1963) 0.5–2.5
gyr
A
gyr
B
DNA gyrase subunit A
DNA gyrase subunit B
Drug target Inhibition of DNA gyrase 75–94
Ethionamide (1956) 2.5–10
eta
A/
eth
A
inh
A
Flavin monooxygenase Prodrug
conversion
Drug target
Inhibition of mycolic acid

amikacin kanamicina ...o nome da substância activa e o nome comercial têm variado muito

pois muitos são antigos bué
ou seja antes do teu papá ter pensado em ter hijos
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De simplexe para profanos multicelulares a 29.05.2013 às 01:34

121 Zhou J, Dong Y, Zhao X, et al. Selection of antibiotic-resistant
bacterial mutants: allelic diversity among fl
uoroquinolone-
resistant mutations. J Infect Dis 2000; 182: 517–525.
122 van Doorn H R, An D D, de Jong M D, et al. Fluoroquino-
lone resistance
detection in
Mycobacterium tuberculosis
with
locked nucleic acid probe real-time PCR. Int J Tuberc Lung
Dis 2008; 12: 736–742.
123 Antonova O V, Gryadunov D A, Lapa S A, et al. Detection of
mutations in
Mycobacterium tuberculosis
genome determining
resistance to fl
uoroquinolones by hybridization on biological
microchips. Bull Exp Biol Med 2008; 145: 108–113

mais simples que isto só se meterem a penicilina no viegas...

é por via intramuscular tá
e um milhão de unidades ao menos

mete na veia não
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De Ricardo Jorge foi dos thalassas a 29.05.2013 às 01:46

começou a sua obra no instituto de higiene em 1903
aos 40 e picos
continuou a obra na 1ª república

não gostava da coca-cola e proibiu a sua venda

e quando o estado novo chegou já a ditadura militar tinha endeusado o senhor professor

pois precisava de velhas glórias que legitimassem o regime

daí o septuagenário ricardo jorge muito versátil

e o dantas mais novo mas também médico e algarvio

a corporação médica foi apaparicada por todos os regimes

que um thalassa não saiba que ricardo jorge foi um dos médicos por que dom carlos se interessou

é de facto péssima educação
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De Anónimo a 29.05.2013 às 06:33

Deve ser do meu "thalassismo" (referência que suponho seja a antiquidade, a mares d'antanho, como aquele dos dinossauros, é?), mas não percebo em que é que a sua pompa e glória científica de enumerar as boas alternativas terapêuticas que entretanto surgiram vem contradizer o que escrevi. O senhor que é tão bom a papaguear os ossos do seu ofício (e não faz mais que o seu dever, provevelmente) é um tanto mauzinho a interpretar textos simples, sem neologismos ou falácias lógicas (de que o meu caro abusa despudoradamente). Lá atrás, ensinava-se que o "argumento ad autoritatem" era uma coisa que os mentecaptos usavam para manobrar os idiotas.

Mas estou certo que nem é mentecapto nem me chama idiota. É adivinho. Porque adivinha a minha idade e os anos que andei na escola (veja lá se não adivinha o número de telefone também). AH, sim, e microbiologista, já me esquecia.

Mas lá que abusa dessa falácia (patranha, zurrapa marketeira), abusa. Até bate no Ricardo Jorge! Mas o homem só podia ter sido formado no Estado Novo, é? É muito monárquico, meu querido? (Sim, era assim que homens adultos monárquicos, há não muito tempo, tratavam as pessoas na rua, bem me recordo, não é preciso muito thalassismo). Não me diga que usa o seu bigodinho, muito rechonchudo e tem um livrinho de cromos dos duques e barões assinalados cá da praia lusitana, meu querido? Meu querido, malária e dengue e quejandos mosquiteiro e sapatada para cima, meu querido, não preciso que me venha o senhor microbiologista dizer quem é quem.

Mas meu querido, se se picou tanto com isso, não vale a pena. Vá lá melhorar as suas descoordenações gráficas (nem orto são, que se fossem da Orta, você já me vinha dizer que tinham ido à Índia e voltaram e que eram muito antigas, que agora só se usa ZOU para aqui e ZOU para ali, à là vingtième-premier siècle "uhuhuhu lÀlÀ", ouve-se lá atrás, "oder nicht, mein geherter Herr, weil wir gerne in die neu Jahrhundert mit Deutschland als Fuhrer und Herr und Vater und Lehrer leben werden hasch hasch hasch wie hoch unser liebste Europa und Amerika!" vénias e cai o pano.)

Tenha cuidadinho. A tenda é fraca. Você dispara muito cedo às cavalgaduras, mas esquece-se que aqui ou onde fôr, são elas que movem o Mundo. E que se passa de bestial a besta "asinha" (como se dizia no tempo do Carlinhos). Mas deixe lá. Falta de humildade é sinal duma vida regalada. Ou de muito trauma reprimido. Como não tenho nada de "socialaiste" ou de "marxista", ou de psicanalítico, fique lá com o seu amado status quo, no qual você é um trabalhador fantástico e empreendedor e todos os outros são putos (velhos ou novos), labregos do bolhão, jacarés (ou qualquer outro rótulo que surja oportuno) que não beberam dessa fantástica omnisciência cujo único side-effect foi bazófia e má grafia.
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De Anónimo a 29.05.2013 às 10:07

Meu caro, quase que adivinho que você é de facto muito novo e só isso explica que diga, ali em cima, que a saúde e educação pioraram depois do 25.A. Numa coisa a educação não melhorou: no ensino da história. Antigamente aprendia-se que a Nossa Senhora apareceu ao Afonso Henriques em Ourique, agora, parece que as crianças não sabem nada do que se passou no tempo do salazar. Talvez se falar com alguém com idade suficiente para ter visto dois ou três filhos mortos à nascença, ou alguém que teve de percorrer cem quilómetros para ir ao hospital mais próximo para tratar uma fratura ou curar uma infeção, ou tanta gente ainda nova morta por tuberculose, ou alguém que se lembre da colera, da falta de saneamento básico, esgotos, água potável, que tanta doençaprovocava. E na educação, o que era a grande maioria da população não saber nada do mundo à sua volta e limitar-se a aprender a ter boa caligrafia, fazer desenho à vista e fazer as contas rudimentares para poder fazer o exame da terceira classe, os que lá chegavam, para poder tirar a carta de motorista. Tenha juizo. Você está bem é para o pompílio.
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De Anónimo a 29.05.2013 às 15:25

Já lhe disse que não sou salazarista, que tanto acho uma desgraça o botas como os que se lhe seguiram.

Asseguro-lhe é que o grupo da sueca da Estrela não acha que isto tenha melhorado. Só mesmo os situacionistas do poder momentâneo e uns quantos trepadores sociais do pós-25 de Abril (dos anos em que se tirava canudos sem limite de vagas ou exames intercalares e que todas as hierarquias do saber e saber fazer emigraram) acham que se fez o melhor e o divino. Porque a chave desta conversa é o ponto de partida. Não há sequer escala para comparar o que tínhamos antes e o depois do Estado Novo. A administração pública que permitiu os "avanços sociais" foi criada nesse período. E conseguiu-se uma alfabetização dentro do possível, muito insipiente, claro, mas mais que nada. Mas, quando houver distanciamento histórico suficiente, ambos os períodos virão a ser justamente julgados (e se verá que nem foram paraísos nem infernos, antes o reflexo da mentalidade das gerações que os viveram).

A minha atitude perante esta conversa de bacocadas (desculpe a expressão) é a de Alexandre O'Neill: mal estava, mal ficou. Porque no fundo, o problema é sempre a identidade (cit. José Gil). Uns vivem fechados no passado, outros na ilusão do paraíso "lá fora" ("lá fora é que é bom"), outros na luta de classes, na invenção de papões (os espanhóis, os alemães, os americanos, os brasileiros...). Ninguém tem a coragem de olhar a realidade e dizer: o que me falta? O que farei? O que quero? E já agora: o que Não me falta, o que não farei e o que não quero?

Não lhe quero mal nenhum, provavelmente até seríamos bons amigos ao conhecermo-nos pessoalmente. Desejo-lhe isso sim longevidade e discernimento, porque com ambos, chega sempre a percepção do outro e a ultrapassagem dos mitos completos.
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De Anónimo a 29.05.2013 às 16:07

Eu não faço ideia o que seja o grupo da sueca da Estrela. Eu sou transmontano. Isto de escrever para aqui e escrever para acolá, não adianta. Estaria é disposto a conversar consigo e explicar-lhe o que era Portugal, já não digo nos anos 50, mas na véspera do 25-A, e do muito longo período que foi a imobilidade deste pais, na generalidade, tirando a Estrela. Sei muito bem do que falo, sem necessidade de citações do O’Neil. Já agora, ninguém pretende que estamos no divino, ou perto disso, não tenho ilusões nenhumas. Razões de queixa teremos sempre, porque isto não é a Suíça e esta crise está a ser má. Mas porque aprendi a dar valor às coisas concretas, a valorizar o que tenho a mais, a ser grato, sei que estamos muito melhor, que este pais evoluiu muito mais rapidamente em 20 anos do que em 50 anos anteriores, isso não duvide nunca, seja na educação, seja na saúde, seja nas estradas ou saneamento básico, em tudo. Já agora, de vigaristas e exploradores sei eu, ou o meu amigo acha que nasceram com o 25 A? Sabe o que era ser explorado até ao tutano, a trabalhar de sol a sol, por uma miséria, nas quintas do Douro, a ter de vergar a mola e tirar o chapéu aos senhores? E fala-me em "alfabetização dentro do possivel" Mas isso é o quê? O amigo vai-me desculpar a franqueza, que eu já não tenho idade para floreados, mas pouco sabe. Fiquemos por aqui.
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De pois nos anos 50 não faço ideia a 29.05.2013 às 18:09

só sei que as correntes marítimas trouxeram pouca sardinha em 51 e 53 e o papá da Maria José Rita deixou de pagar aos fornecedores e despediu o pessoal das latas

tirando isso houve migrações internas e transmontanos a salto

dos anos 60 só me alembro do terramoto de 69
e das idas ó médico para o teste anti-tuberculínico quando a praia começava

lembro da s.l.a.t pois andei a tirar micros até aos anos 90 para o ocasional contrato na função pública

do salazarismo tenho tecido cicatricial num pulmão
e nascimento prematuro que me leva a ejacular prematuramente palavras de 5 tostões

já dos anos 70 lembro muy bien deles todos

dos anos 80 lembro também mas mais dos anos 80 numa europa pouco ecológica

infelizmente sou novo não

nem pra jovem gricultor dou

sé salazarista saudosista burguês thalassocrata

ou pessoal do marão parado no tempo...qué queu tenho com isso

como disse aquele agricultor de 74 anos do cachão que levou 6 anos e meio ontem
a culpa foi toda das gajinhas que brincavam com ele

queriam dinheiro prós ipades e iphodes

ai iphodes iphodes

mais simplex qu'iste só se fizere um desenho

malária o último caso foi em 71...morreu na herdade da comporta
polvilharam o pessoal todo com DDT durante semanas
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De O Ricardo Jorge foi director em 1903 a 29.05.2013 às 18:18

30 anos antes do estado novo fazer constituição que o legitimasse

1903-1905 foi um período curto em que técnicos competentes ascenderam às chefias

o caso do director do ensino primário Agostinho de Campos 1905-1910 é um desses casos

Ricardo Jorge, escritor durante a monarquia e durante a 1ª república e os alfarrabistas do Porto e de Lisboa têm vários livros dele, dantes eram tantos que se vendiam a 20$00 E nenos não faz transparecer no seu pensamento nenhum gosto pelas ditaduras

ide ler canhenho de um vagamundo ide acho que é de 1924 mas posso estar equivocado
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De que defenda um estado corporativista a 29.05.2013 às 18:45

que ainda persiste

e só foi bom na propaganda

e na manutenção da creadagem transmontana e beirã nas casas do morgadio alfacinha e tripeiro

num é problema meu...

e um ricardo jorge que em 1930 faz apologias ao brasil
num devia tar muito contente com o rumo renovador que nada mudava afora umas colónias penais agrícolas a mais e uns monopólios mais concentrados

e pouco aptos para a mudança
a extração do ferro das pirites pela cuf em planos de décadas que só se concretizaram quando a energia estava bué de cara é um caso da burrocracia estado novista
pouco diferente da thalassa ou da actual..
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De e insipiente leva C.. a 29.05.2013 às 18:50

se fosse insípido aí levava S sim señor

agora ou antes pouco muda nas mentes das gentes

é o systhema inducativo

e ficamos por aqui?
bolas deus malivre que existir em espaços nulos é estar no limbo
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De Dai-me paciência, Senhor! a 29.05.2013 às 19:42

Jesu Maria, o que se aprende por aqui! Eu quero é saber o que pensam disto tudo o grupo da sueca da Estrela e o grupo do jogo do burro de Monsanto! Acabámos com a malária, mas não erradicámos a epidemia de cromos, é o que é. Invoca-se o Dr. Ricardo Jorge ou o Dr. Sousa Martins?
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De cromos é na aula magna de lisboa a 29.05.2013 às 20:54

amanhã às 21h30 a única vez que Soares sai à rua depois das 20 horas

histórico...

ide e aproveitai o circo enquanto há

escreve-se jesu. maria, josé....e mário soares claro
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De acabámos? a 29.05.2013 às 20:57

olha a febre do nilo anda à larga no algarve

e malária chega todos os dias com o pessoal da sonangol



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De Anónimo a 29.05.2013 às 22:50

Aposto que és o gajo que assiste aos torneios de sueca da Estrela, sempre em cima dos velhinhos, chato do caraças. um deles ainda te morde e apanhas uma camadona de ricardojorge.
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De sueca? a gente é mais africana a 30.05.2013 às 01:26

ou brasuca à pinto da costa

ou brasuco agente coadopta tudo

menos 3ª idade e 4 g

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