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Passou entre o barulho das luzes mas consegue haver coisas mais graves que o acordo (ou falta dele) para a salvação nacional. Temos uma juíza que resolve fazer um acórdão sobre a política de saúde em Portugal. Na sua mesinha, algures num tribunal qualquer, falou sobre blocos operatórios (!) e tomou decisões que era suposto só um governo, eleito democraticamente, tomar. Poder executivo, dizem.
Fechámos maternidades isoladas em todo o país. Em todo o país as maternidades passaram a funcionar dentro de hospitais para garantir a segurança dos partos e a qualidade dos cuidados de saúde prestados. E com resultados únicos na Europa. Chegamos a Lisboa e já não pode ser. Não pode ser porque...sei lá...gostamos muito da m!#"$# do prédio. Em todo o país pode ser...em Lisboa não. Porque somos especiais e a filha do primo nasceu lá.
Temos uma juíza que quer ser ministra, que faz considerações sobre neonatologia, que percebe mais do assunto que os técnicos da direção geral de saúde e um país que não se importa de ser governado por um tribunal. Bom de ver que a brincadeira vai sair cara.