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por Alexandre Borges, em 09.05.17

Morreu o BB. Esquerdalho que até um direitolas como eu adorava estimar. Grande conversador, conspirador, amigo elegante, sempre um inconformado e agitador de águas, cultor de palavras em vias de extinção. Fará falta - à Língua Portuguesa e sempre que estiver tudo naquele silêncio hipócrita de quem não quer partir um prato. Adeus, Armando. Nada secreto.

Baptista-Bastos.jpg

 


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De JF a 11.05.2017 às 22:57

Foi colaborador do jornal da Mocidade Portuguesa, orgão de propaganda para a juventude de cariz fascista, da ditadura clerical do Estado Novo; viveu sempre na agonia de nunca ter sido preso ou perseguido pela escumalha da polícia política do regime.

Para mais informações sobre Armando Baptista Bastos (ou Armando Baptista-Bastos) recomenda-se a obra, "Revolucionários que eu conheci", de Vera Lagoa.
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De AB a 13.05.2017 às 13:49

A idéia que me fica é a dum vira-casacas marialva que sempre soube muito bem quais os pratos que se podiam partir sem que os cacos lhe caíssem em cima.
Não compreendo o fascínio de certa direita com gente que nunca lamentou, nem nunca lamentará, a morte dum "direitalha". Porque para essa gente o inimigo é para morrer, e não há lugar a compaixão.
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De dutilleul a 13.05.2017 às 17:15

Subscrevo o primeiro parágrafo por inteiro.
Resta agora saber se os descendentes vão herdar a "habitação social" atribuida pelos camaradas da CML.

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