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Longe do mundo, só agora li a discussão sobre Aquilino que por aí andou.
O que mais gostei no poste de Carlos Abreu Amorim sobre o assunto foi vê-lo crítico literário querendo discutir o acervo de Aquilino. A direita até pode ser muito estúpida, mas certamente reconhecerá que há em Aquilino Ribeiro registos bem mais excitantes para o blasfemo Amorim que o registo literário. Há o registo carbonário e o registo regicida. Tudo qualidades e virtudes que, por si só, justificariam a ida para o panteão.
Proponho que nesta discussão não se perca mais tempo com questiúnculas de alfarrábio e se vá directo ao assunto. No fundo, no fundo, nestes homicídios, os fins justificaram os meios. Não é Carlos?
NOTA: CAA tem alguma razão. Quem deixa a Isabel do Carmo ser condecorada em vida também não se pode queixar do Aquilino Ribeiro ir para o panteão.