Não sei nem desconfio se houve maroscas no caso Portucale (mas faço já a minha declarção de interesses. por razões várias - entre as pessoais e as ideológicas - espero e acredito que não), mas para o caso isso é irrelevante. A meia notícia (teaser, é o que lhe chamam em publicidade) que se segue, e assumidamente dada pelo DCIAP é mais uma cena na tradicional televenovela político-judicial do País onde o Ministério Público condena nos jornais quem não consegue acusar no processo ou condenar no tribunal. Umas vezes riem-se uns, outras riem-se outros, o o facto é que temos um monstro à solta; o resultado tanto pode ser o fim da presunção da inocência dos políticos (coisa mais ou menos já ssumida) ou simplesmente a desvalorização generalizada das acusações e condenações. Num caso ou noutro perdemos muito.