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Boletim jurídico ou arder em lume brando

por Henrique Burnay, em 24.07.07
Não sei nem desconfio se houve maroscas no caso Portucale (mas faço já a minha declarção de interesses. por razões várias - entre as pessoais e as ideológicas - espero e acredito que não), mas para o caso isso é irrelevante. A meia notícia (teaser, é o que lhe chamam em publicidade) que se segue, e assumidamente dada pelo DCIAP é mais uma cena na tradicional televenovela político-judicial do País onde o Ministério Público condena nos jornais quem não consegue acusar no processo ou condenar no tribunal. Umas vezes riem-se uns, outras riem-se outros, o o facto é que temos um monstro à solta; o resultado tanto pode ser o fim da presunção da inocência dos políticos (coisa mais ou menos já ssumida) ou simplesmente a desvalorização generalizada das acusações e condenações. Num caso ou noutro perdemos muito.

"O inquérito relativo ao «caso Portucale» foi concluído, tendo sido deduzida acusação contra alguns dos arguidos, disse esta terça-feira à agência Lusa uma fonte do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP). O inquérito relativo a este processo foi concluído a 20 deste mês, tendo sido emitido o despacho final. Uma parte do processo foi arquivada e em relação a outra parte foi deduzida acusação".

To be continued, deve ter dito a fonte no fim da fuga.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De António de Almeida a 24.07.2007 às 23:52

-Lá vem mais trabalhinho para a ERC, e só não sabemos se um processo ao jornalista da Lusa, porque á frente se verá o que dá mais jeito!

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