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"(...) Uma vez encontrei o Pedro Guerra, à altura jornalista no Independente, a ler tranquilamente, numa esplanada na Júlio Dinis, uma cópia bem gorda de algo que, pelo timbre, era manifestamente uma peça processual. O Pedro Guerra terá sido o derradeiro "herdeiro" de uma "escola" de "fazer jornalismo" monitorizada no Independente - e não só - que "vivia" da promiscuidade com as "fontes" judiciárias e de investigação criminal. A técnica é sempre a mesma. Primeiro crucificam-se os visados em "cacha alta" e nas primeiras páginas. Depois, ignora-se o curso do processo. E, finalmente, se ninguém é condenado mediante sentença transitada em julgado, nem que seja três ou cinco anos depois, tem, quando muito, direito a duas linhas na última página. Portas e os seus amigos vão agora passar pela "via sacra" que tão bem dominam. O Pedro Guerra, o da esplanada, acabou em assessor político de Portas, ministro da defesa. Devia ter aconselhado melhor o seu mentor." (João Gonçalves)