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Acho a coisa divertida. Faz lembrar a belíssima "conspiração da blogosfera" para levar Passos Coelho ao poder. E todos sabemos que foram os blogs e as suas enormes audiências que deram a vitória a Passos Coelho. Mas pronto.

Um blog é um media. Não é um órgão de comunicação social. Um blogger não é um jornalista. Um blogger é um ativista, publicitário, cronista, treinador de bancada. É aquilo que quiser. Como quiser. Mesmo anónimo. Mesmo comercial. Ou nada disso. Essa é a parte engraçada da coisa. Pessoalmente sempre olhei para as redes sociais como um magnífico instrumento de entretenimento. E às vezes de ativismo.

Partilhavam-se argumentos e documentos entre bloggers do mesmo partido? Ainda bem. Miguel Abrantes preferia assinar como Miguel Abrantes? Problema dele. Era remunerado pelo que fazia? Que inveja. A minha. Sócrates tinha de pagar para garantir elogios? Que azar. O dele.

Um advogado não é pago para falar em nome do seu cliente? Não pode um blogger fazer a mesma coisa? Não há dezenas de atletas, manequins e figuras públicas que advogam dezenas de diferentes marcas? Não podem os bloggers fazer a mesma coisa?

Claro que podem. Liberdade também é assinar com um pseudónimo ou escolher ganhar a vida advogando outros. Não julgo. Posso é escolher não ler.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Ricardo a 10.03.2017 às 10:03

Tudo muito bem, excepto assinar sob pseudónimo e garantir que não era um pseudónimo; fingir ser parte desinteressada e não referir que se tratavam de posts pagos etc.

Até a Pipoca Mais Doce faz um disclaimer quando publica posts patrocinados...
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De Isa a 10.03.2017 às 10:44

Desde que assinales, podes fazer a pub que quiseres, mas tens de assinalar, o que nem sempre acontece. Aliás, são as próprias marcas a proibir que se diga que é pub. O que é ilegal...
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De Shiri Biri a 10.03.2017 às 11:56

Concordaria consigo na totalidade não fosse a incompleta comparação com os advogados.
O advogado quando representa um cliente todos sabemos quem é o cliente e sabemos que o advogado recebe honorários por isso.
No caso do dito Miguel Abrantes, aka António Peixoto, não se sabia que representava formalmente o cliente nem que este era o cliente que lhe pagava uma avença.

Havia jornalistas que diziam conhecer o Miguel Abrantes e até tinham almoçado com ele.

O caso do Miguel Abrantes não é uma questão de liberdade de trabalho e/ou de expressão, é um caso de polícia que envolve um gangue que apoiava outro malfeitor que foi 1º-Ministro de Portugal.
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De Observador a 10.03.2017 às 14:33

Desta vez...completamente de acordo!
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De AMS a 11.03.2017 às 18:01

Tão simples quanto isso.

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