Pelo contrário, a notícia do Expresso confirma a reacção alérgica e o estado de imunodeficiência da criança que faleceu. O facto de não terem vacinado as irmãs - cujo o racional é certamente discutível - baseia-se na experiência com a irmã mais velha.
Dito isto, não me parece difícil imaginar com algum bom senso que a dor dos pais da criança merece algum cuidado e é disso que falo no post.
Concluindo e se ler atentamente quer o post, quer a notícia do Expresso, não há "bullshit" nenhuma mas há imensa dor que merece, creio que me acompanha nesse ponto, algum respeito.
De Marco a 20.04.2017 às 16:36
«Teve um cancro diagnosticado em bebé e continuava em quimioterapia devido a isto portanto tinha o sistema imunitário de rastos.» Bullshit. Teve um caso de mononucleose, e por isso é que tinha o sistema imunitário de rastos.
«Para além disso não tinha completado o programa de vacinação por aconselhamento médico devido a uma grave reacção adversa a uma vacina em bebé.» Se não é bullshit, só pode andar muito perto. Nenhum médico iria recomendar que se parasse TODO o programa de vacinação por causa de uma reacção alérgica aos dois meses.
«As irmãs estão vacinadas.» Completo e total bullshit.
«Os pais não são anti-vaxxers» Imitam muito bem, então.
«E ninguem merece ir para fogueira nenhuma» - É discutível. Não defendo que devam cumprir pena efectiva de prisão, mas deviam ser julgados por negligência parental. No mínimo. É a justiça em formato pedagógico e não penal.
«não vão dar aos pais desolados desta rapariga o respeito que merecem por terem lutado todos os dias ao seu lado» - Respeito? Não me lixem. Têm a minha empatia - também sou pai - e lamento imenso a morte da filha, mas não me peçam respeito. Sim, têm que ser duramente criticados, porque há mais duas que ainda se podem salvar.
De Anónimo a 21.04.2017 às 09:40
Você sabe o que é um choque anafilático? Sempre que fui com os meus filhos vaciná-los os enfermeiros pediam que ficássemos meia hora após a toma da vacina na sala de espera, não fosse haver alguma reacção... não deve ser caso único o dessa rapariga, portanto. Partilhando herança genética com as irmãs e estando o país largamente vacinado e daí com imunidade de grupo, também pesava bem os riscos e benefícios de vacinar as outras, que espero que seja o que todos os médicos em funções façam: pesar os riscos e benefícios. Obviamente é uma avaliação sem bola de cristal. Podia ter morrido agora aos 17 anos ou antes por outro choque anafilático.
Negligência parental é ter os filhos às 10 da noite num centro comercial (ou a ver televisão ou a jogar computador) com escola no dia a seguir. Por vezes cometo-a e nunca me apercebi da indignação popular em relação à minha atitude negligente. É certo que não morrem por causa disso (já), mas para o futuro do país é capaz de ter muito mais impacto esta negligência comum do que os casos muito pontuais de quem não leva os filhos às vacinas.
De Luís Teixeira Neves a 23.04.2017 às 16:31
As irmãs estão vacinadas. Informa o CM. A mãe não é "anti-vacinas". Bandalhos como você estão a omitir factos relevantes (pelos quais há responsáveis médicos).
O tratamento da psoríase com um imuno-supressor (segundo a TVI) do que decorre a entrada no hospital com mononucleose. O tratamento desta (não sabemos com quê) e o contágio com sarampo durante o internamento.
De Marco a 24.04.2017 às 11:56
As irmãs não estão vacinadas, confirmado pelo Ministério da Saúde ao Expresso.
CM? Isso deve ser para rir, não?
Uma delas foi internada preventivamente hoje, *precisamente* porque não está vacinada e apresenta alguma sintomatologia.
De Luís Teixeira Neves a 24.04.2017 às 15:02
Pois. O Público até dizia que ela tinha sarampo, mas o JN dizia que ela estava internada por precaução e observação e que ainda não sabiam se os sintomas que apresentava eram de sarampo. O CM ouviu a família. Vamos ver quem é que sabe mais ou é mais idóneo.
De A.Lopes a 25.04.2017 às 16:56
O que mais me deixa estupefacto é a sua falta de sensibilidade! Pobres pais!
De A.lopes a 25.04.2017 às 16:57
Claro que me refiro ao sr.Marco!