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Ao cuidado de comentadores vários

por Afonso Azevedo Neves, em 20.04.17

(...) A jovem que morreu de sarampo estava internada no Hospital de Cascais com um infecção respiratória/pneumonia. Teve um cancro diagnosticado em bebé e continuava em quimioterapia devido a isto portanto tinha o sistema imunitário de rastos. Para além disso não tinha completado o programa de vacinação por aconselhamento médico devido a uma grave reacção adversa a uma vacina em bebé. As irmãs estão vacinadas. Os pais não são anti-vaxxers e ninguem merece ir para fogueira nenhuma (...) mas os trolls dos comentários já fizeram o seu juizo e não vão dar aos pais desolados desta rapariga o respeito que merecem por terem lutado todos os dias ao seu lado - nem agora que choram a sua morte (...)


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Anónimo a 21.04.2017 às 09:40

Você sabe o que é um choque anafilático? Sempre que fui com os meus filhos vaciná-los os enfermeiros pediam que ficássemos meia hora após a toma da vacina na sala de espera, não fosse haver alguma reacção... não deve ser caso único o dessa rapariga, portanto. Partilhando herança genética com as irmãs e estando o país largamente vacinado e daí com imunidade de grupo, também pesava bem os riscos e benefícios de vacinar as outras, que espero que seja o que todos os médicos em funções façam: pesar os riscos e benefícios. Obviamente é uma avaliação sem bola de cristal. Podia ter morrido agora aos 17 anos ou antes por outro choque anafilático.
Negligência parental é ter os filhos às 10 da noite num centro comercial (ou a ver televisão ou a jogar computador) com escola no dia a seguir. Por vezes cometo-a e nunca me apercebi da indignação popular em relação à minha atitude negligente. É certo que não morrem por causa disso (já), mas para o futuro do país é capaz de ter muito mais impacto esta negligência comum do que os casos muito pontuais de quem não leva os filhos às vacinas.

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