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Ao cuidado de comentadores vários

por Afonso Azevedo Neves, em 20.04.17

(...) A jovem que morreu de sarampo estava internada no Hospital de Cascais com um infecção respiratória/pneumonia. Teve um cancro diagnosticado em bebé e continuava em quimioterapia devido a isto portanto tinha o sistema imunitário de rastos. Para além disso não tinha completado o programa de vacinação por aconselhamento médico devido a uma grave reacção adversa a uma vacina em bebé. As irmãs estão vacinadas. Os pais não são anti-vaxxers e ninguem merece ir para fogueira nenhuma (...) mas os trolls dos comentários já fizeram o seu juizo e não vão dar aos pais desolados desta rapariga o respeito que merecem por terem lutado todos os dias ao seu lado - nem agora que choram a sua morte (...)


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De AB a 21.04.2017 às 21:25

A questão há muito extravasou a situação particular desta rapariga. O que se tem discutido é a validade ou não duma filosofia new-age que levou a que muitos pais renegassem cuidados básicos de saúde, por moda. A avaliar pela afluência aos centros de saúde, estão arrependidos.
Não há nenhum medicamento 100% inofensivo, nem os chamados "naturais". Um choque anafilático pode ser desencadeado por coisas do dia-a-dia. Quem é pai sabe que a partir do momento em que cessa o aleitamento materno qualquer alimento novo é um risco - é por isso que morangos e amendoíns são das últimas coisas a dar, e com muito cuidado.
Nunca estaremos 100% seguros, mas é preciso combater um certo obscurantismo contra os medicamentos - vacinas em particular -, porque regra geral salvam mais vidas do que as que tiram.

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