O "superior interesse da Nação" e o "prestígio das forças armadas" não foram os argumentos que os envolvidos invocaram para justificar o caso da estranha aparição da chamusca?
Essa é boa. Numa emergência mesmo um pombo correio serve. No caso em apreço até ouve presença física frente a frente, pelo que o argumento da falta de identificação não colhe. Tanto mais que um dos argumentos badalados é que não se aperceberam da coisa.
Milhares de mensagens de voz para o 112, todos os anos, são brincadeiras de mau gosto. Por isso as chamadas são gravadas, os telefones emissores identificas, a data e hora da chamada registados.
Mesmos assim há brincalhões que gozam com coisas sérias...
"Mesmo assim há brincalhões que gozam com coisas sérias…". Já agora diga-nos se no caso de Tancos tem todos os das brincadeiras identificados, ou são só palpites de casulo sem consistência?
Marcelo manifestou-se indignado, mas esperou até segunda-feira para esclarecer no site da Presidência da República, ponto por ponto, do que era acusado no programa. A saber: nunca recebeu o diretor da Policia Judiciária Militar (PJM) ou qualquer elemento da instituição; nenhum membro da Casa Civil ou Militar falou ou lhe escreveu sobre a operação de descoberta das armas de Tancos; não existe qualquer documento ou memorando em Belém sobre o assunto; e não existe registo de qualquer estafeta da Presidência a entregar ou receber documentação da ou na PJM.
Um PR ou um PM não podem considerar ter tomado conhecimento de um caso grave por terem falado com o Sr. do café, ou com o soldado raso que leva os cavalos a beber...