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Os telejornais abririam com Catarina Martins a acusar o Governo neoliberal de Passos Coelho de ser insensível ao sofrimento das populações e Jerónimo Sousa concluiria que a austeridade mata. João Galamba, porta voz do PS, acusaria a ministra da administração interna de não estar à altura das suas responsabilidades e Ana Gomes berraria no Twitter que é preciso acabar com a austeridade em Portugal e que isto é tudo culpa dos neoliberais do PPE. Francisco Louçã comentaria que isto é a prova do carácter maligno da austeridade e nos mil e um espaços em que intervém, Pedro Adão e Silva acusaria o governo da coligação de não ter os mínimos de decência. Nas redes sociais, os activistas da agora geringonça pediriam a demissão da MAI, e depois de ter morrido uma pessoa num incêndio, convocariam uma manifestação nacional contra os assassinos do governo. Teríamos a oportunidade de ler longos editoriais sobre os fracassos do governo no combate aos incêndios e nas rádios teríamos debates especiais sobre a incompetência do governo. Os canais de notícias deixariam de falar de futebol e dos Jogos Olímpicos e teriam horas e horas de debates, com os comentadores do costume a zurzirem no governo. 

Bem, como estão no poder os benignos socialistas, apoiados pelos bonzinhos bloquistas e comunistas, nada se passa. Talvez seja melhor assim, digo eu. 

 

PS: O ministro do ambiente geringonço considera que esta época de incêndios tem sido "mais benigna do que o esperado". Desculpe? Isto é a gozar, certo?