Ainda agora entrou em vigor e o governo já se prepara para alterar os cálculos do IMI. Deixam de tributar a luz solar, por dificuldades em determinar os reflexos, e passam a tributar pelo número de estrelas que pairam por cima de cada prédio. Segundo o inteligente governamental, este método é muito mais objectivo. Siga!...
Sá não taxam a trampa, porque saía-lhes do bolso, dada a quantidade produzida. Se plantas arvores à frente da minha casa para quebrar a luz do sol, será que estou a fugir ao fisco? E porque é que o ridículo não é taxado?
Depende. Se fôr vizinha do lado, baixo ou cima, não. Se for a vizinha da frente, paga, dependendo o agravamento duma média ponderada da quantidade de roupa que ela costuma trazer em casa e da frequência com que abre as janelas dela. Um oficial do Fisco ficará em sua casa por períodos aleatórios de 24h com um par de binóculos para assegurar a precisão de tão delicado imposto. Ou por outras palavras, e desculpem, mas não tenho modo mais ligeiro de dizer isto - ó Costa vai para o caralho! O Sol é de todos.
Após as explicações do secretário Costa Andrade, mais reforço a posição de que o pretendido, é mais aumento (habilidoso) de impostos. Ou seja, em termos populares - uma vigarice!
Vejamos:
2 andares no mesmo prédio, no mesmo piso, um virado a sul, outro virado a norte. O primeiro poderá sofrer um aumento relativo à sua localização/exposição solar de 20%. O outro poderá ver reduzido o imposto em 10% (em relação ao primeiro !?). É que assim sendo e como diria o outro...é fazer as contas!
Já relativamente à afirmação de que os actuais imóveis não sofrerão qualquer alteração, é pura demagogia e mentira grosseira face ao legislado.