Com franqueza. Coloca o enfoque na vítima para o retirar do agressor - portanto, desculpabilizando-o - enquanto ignora olimpicamente que caso o visado se defendesse, usando dos meios de que dispõe para tal, seria muito provavelmente linchado na praça pública por "brutalidade policial". Tal desonestidade, assim tão às claras, revela pouca sofisticação intelectual. Aos seus pares desta página (cada vez mais sumidos, diga-se, quiçá por se acharem em tão fraca companhia) aconselhar-se-ia mais cuidado no recrutamento dos escribas. Nós sabemos o desiderato da sua agenda: sanear o Estado da sua função de segurança pública (e das outras, pois claro) e colocar um troglodita do Urban em cada esquina.
Não,não. Está enganado e já fora do ar do tempo. Um polícia deve ser hoje um cívico,um gentlemã.Não usa chanfalho e muito menos arma de fogo.O capacete é simbólico.Não agride e não precisa defender-se.De quê? De cívicos cidadãos prevaricadores? A lei lhe basta. Anota o ocorrido e informa o tribunal. Este sim é o organismo,o único,a quem compete julgar e penalizar o cidadão prevaricador. O polícia,o cívico, é só um mediador. Esclarecido? Já está pensando integrar uma força(designação anacrónica)policial, não negue. Escusa de agradecer.
Não gostei do que vi. Mas o exemplo é que me questiono... Qual é a segurança de um agente, se ele reage, leva se não reage é cobarde. Não sou a favor de uma policia à antiga, mas não quero agentes à bruta e muito menos de cidadãos arruaceiros. Mas de que vale tudo isto, se somos um país ao deus-dará, onde muito se legisla e pouco proveito se traduzirá...chega-nos o cumprimentos dos impostos, mas se for honesto contribuinte. Se for desordeiro, não há Tribunal que nos valha.