De Anónimo a 16.10.2018 às 13:25
Sr. Outro Anónimo, está muito enganado.
A política é uma ciência humana. Quem faz política deve ter sempre presente que está a lidar com pessoas, sentimentos, sonhos, aspirações.
Os treinadores e futebol mostram-nos muitas vezes que, saber motivar, é importante para ganhar.
É importante subir a fasquia dos objetivos, e depois "picar os cavalos" para que se atinjam essas objetivos.
Nesta legislatura já vimos que isso resulta em mais que uma ocasião.
Fazer política a partir de uma folha de cálculo (Matriz do Plano) não chega...
De outro anónimo a 19.10.2018 às 09:44
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«Sr. Outro Anónimo, está muito enganado.»
Sendo a sua opinião contrária à minha é óbvio que só poderia ter essa opinião!
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«A política é uma ciência humana. Quem faz política deve ter sempre presente que está a lidar com pessoas, sentimentos, sonhos, aspirações.»
Quem faz política, além de tudo isso, também deve ter em atenção que é ao serviço das pessoas que está. Claro que isto seria o ideal mas ninguém aqui é ingénuo para sequer pensar que é isso que tem acontecido portanto escusa de vir com falinhas mansas.
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«Os treinadores e futebol mostram-nos muitas vezes que, saber motivar, é importante para ganhar.»
Pois, mas os treinadores motivam sem estrangular.
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«É importante subir a fasquia dos objetivos,»
Os jogadores de futebol são motivados a "subir a fasquia dos objetivos" porque, no final de contas, o resultado final depende unicamente de fazerem aquilo para que foram treinados. Já com as pessoas a coisa passa-se de modo bem diferente dado que o resultado final não depende só delas, frequentemente até pouco depende delas.
Se para os jogadores os únicos obstáculos são os jogadores adversários para as pessoas os obstáculos estão por todo o lado e muitos desses obstáculos vêm do próprio governo que lhes promete uma coisa que não tem a mínima intenção de lhes dar e é exactamente o que tem acontecido com esses "orçamentos optimistas" que depois são impossíveis de cumprir, daí as cativações.
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« e depois "picar os cavalos" para que se atinjam essas objetivos.»»
Que objectivos? Fazer um "orçamento optimista", ou seja, um orçamente gordo que só é possível de atingir se determinadas condições mais ou menos incertas que nem sequer dependem do governo forem atingidas não é, de maneira alguma, "subir a fasquia dos objetivos". É pura e simplesmente enganar as pessoas, é pô-las a trabalhar julgando que vão ter os meios necessários "para que se atinjam esses objetivos" para depois lhes ser retirado o tapete de debaixo dos pés quando se dão conta que, após assumidos vários compromissos, têm afinal de trabalhar com um orçamento bem menor do que o que lhes foi prometido não tendo outra opção que não a de mandar esses objectivos às urtigas. E depois começam os serviços a falhar uns atrás dos outros que nem um castelo de cartas a desmoronar-se!
E o único "picar os cavalos" que tenho visto é, de uma maneira ou de outra, a subida de impostos e o aumento não só da quantidade de taxas mas também dos valores das que já existiam e, mesmo assim, continua o governo a achar pouco, sempre a achar pouco. Neste contexto andamos... andamos a ser tão "picados" que ainda nos esvaímos!
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«Nesta legislatura já vimos que isso resulta em mais que uma ocasião.»
Vimos? Meu caro, não me meta no mesmo saco pois eu não vi tal coisa. Aliás, não quero assustá-lo mas, como cidadão preocupado, receio que esteja com febre e em delírio...
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«Fazer política a partir de uma folha de cálculo (Matriz do Plano) não chega...»
Há quem prefira ser rigoroso e há quem prefira "orçamentos optimistas". Eu, por mim, tenho preferência pelo rigor, já a fantasia e o engano deixo-os para o Carnaval.