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 Grandes anúncios: foi tudo tão rápido que o Arménio Carlos nem deu conta destes quatro meses sem bilhetes.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De Manolo Heredia a 11.12.2016 às 19:22

Lisboa duplicou em número a população flutuante nos últimos 10 anos. Esse aumento não foi acompanhado por um ajuste proporcional das infraestruturas de transportes. O elétrico rápido P.Figueira - Belém anda a rebentar pelas costura, idem com o Metro com a Carris e com a CP Cascais. Curiosamente sempre que os governos socialistas (não só o de Sócrates) falavam em investimentos a oposição Pafista dizia que isso era despesismo. Fazia-o defendendo o objetivo de fundo que sempre foi o de vender essas empresas.
O desvio de turistas do norte de áfrica poderá ter contribuído fortemente também para este estado das coisas...
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De Carneiro a 11.12.2016 às 22:48

Desculpe lá, deixe-se de tretas.
Toda a gente sabe que o numero total de passageiros no Metro diminuiu nos ultimos anos. E toda a gente sabe que o material circulante está espaçado no dobro dos intervalos, devido a falta de comboios e peças. E é por não haver comboios em circulação que acontecem os engarrafamentos de passageiros.
Aliás, esse diagnóstico é pacífico. Deixe-se de tretas a ir justificar não sei o quê com o electrico da Praça da Figueira.
O que está em causa é o confronto entre dois projectos: um de privatização em que o investimento ia ser efectuado pelos privados. E outro de entrega aos sindicatos em que era prometida a resolução dos problemas com investimento publico.
O que se passa é que os problemas - cuja existencia era pacifico para toda a gente - um ano depois estão agravados. O tal investimento publico e a gestão dos sindicatos do Armenio não deram em nada.
Nem é que eu seja defensor do modelo da privatização, até porque não posso avaliar uma coisa que não aconteceu. Mas um ano depois, o Metro de Lisboa está a funcionar pior. E á custa dos impostos de pessoas de Bragança e de Castelo Branco que nunca andarão de Metro. E deixe-se de vitimizar o Socrates. Ele fez os investimentos que lhe apeteceu, porra. Até investiu em literatura.
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De Manolo Heredia a 12.12.2016 às 08:27

Desculpe lá mas o que escrevi não são nada tretas, até porque fui corroborado por si ao admitir que o material circulante está obsoleto e é escasso, isto é, tem havido pouco investimento na área dos transportes da grande Lisboa. Esse é o verdadeiro motivo dos engarrafamentos e a causa disso é a pressão que certos sectores da política estão fazendo para privatizar TUDO. Privatizar mesmo sectores que são estratégicos para a gestão da coisa pública.
Se os sindicatos têm alguma influência nisso é no sentido de quererem mais investimento, mais postos de trabalho, melhores remunerações, como acontece na TAP, na Lufthansa, ou no Metro de Paris.
O que os papalvos da nossa direita não entendem (nem todos são Mexias) é que a destruição de empresas públicas estratégicas para uma boa Gestão do Estado, da independência do Estado face ao Poder Privado, representa no médio prazo uma deterioração da democracia, pois os homens capazes de exercer altos cargos políticos só podem ser independentes do poder económico se fizerem a sua formação de gestão em empresas do Estado. Sejam eles de direita ou de esquerda. Assim aconteceu desde o 25/04, ainda hoje acontece na maior parte dos países democráticos. Quando isso deixar de acontecer então é que Portugal passará a ser uma simples Junta de Freguesia da Alemanha. Bem, hoje já não passa de Comarca...
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De do norte e do país a 12.12.2016 às 12:33

ao que chegou a governaçao. Que vergonha. Nem bilhetes. Tanta promessa e afinal ainda mais austeridade. Mentirosos
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De Carneiro a 12.12.2016 às 18:58

continua a largar tretas. O Socrates não salvou o metro ( com os remédios que Vc preconiza) porque não quis. Ele teve o dinheiro todo do mundo. E o actual investimento publico ( que fundamenta toda a sua treta ideologica) não ocorreu porque não há dinheiro. O Metro está na mesma ou pior do que há um ano atrás.
Estou-me a borrifar para as opções ideológicas, quero é resultados.Pagar o meu bilhete e ter um serviço com o mínimo de qualidade.
Afinal onde ficamos ? Ou investem como prometeram (quando boicotaram a concessão e entregaram a gestão ao Armenio) e salvam a situação; Ou deixam concessionar para serem os concessionários a investir. Ou f#dem ou saem de cima. Certo?
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De Manolo Heredia a 12.12.2016 às 21:29

Águas de Mafra eu é que as não bebo...
Ando há 6 a ligar para a EDP a dizer que não aderi ao seguro de raparação de electrodomésticos que eles me estão a debitar (6€/mês+Iva). Não me sabem dizer como posso pedir para anular. Tenho que ir aos escritórios deles fazer peixerada. "mostrem-me a gravação em que concordo com esse serviço". Não me vão mostrar nada, nem me vão devolver o que já receberam.
Compreendo; A gestão privada é agressiva...
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De Carneiro a 13.12.2016 às 14:07

na EDP eu também não aderi à taxa de RTP e levo com ela, mas não é isso que está aqui em causa.
Afinal Vc tem ou não uma solução para o Metro dentro da sua ideologia de esquerda, porra ?
Essa é que é a questão. Ontem as 21:30 na Baixa Chiado no sentido de Telheiras mais confusão. 3 carruagens apinhadas e pessoal a barafustar depois de 15 minutos de seca.
Afinal onde está a bondade da solução da Geringonça ? Por mim, desde que funcione, é igual ao bacalhau. Mas deixem-se de merdas ideológicas e de 31 de boca. Tem que funcionar. Ou então entreguem aos concessionários deixem-se de se armar em gestores da treta.
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De Manolo Heredia a 13.12.2016 às 20:08

A taxa RTP na factura da luz é obrigatória, o seguro de reparação de electrodomésticos inventado pelos Chineses (ou pelos gestores portugueses da EDP, que só lá estão porque lhes fizeram um grande favo) não. e Vc acha que é a mesma coisa.

Andar de metro ou comboio em carruagens vazias (sentadinho) é um luxo. Custa muito dinheiro, custo muito mais dinheiro do que o que as pessoas pagam actualmente pelo bilhete. Mas as pessoas que necessitam andar de transportes ganham o salário mínimo nacional. Não têm dinheiro para pagar mais. Daí as indemnizações compensatórias, mas essas toda a direita acabou ou quer acabar com elas, alegando manhosamente que os cidadãos de Bragança não têm nada que pagar os transportes dos cidadãos de Lisboa.
O que seria natural era aumentar o salário mínimo nacional para que as pessoas pagassem bilhetes mais caros e as empresas de transportes pudessem investir em carruagens e túneis, e etc. Mas é que os patrões não deixam! Por causa da competitividade, e tal (como se a competitividade não se obtivesse comprando robots e despedindo pessoas, isso é que não! dizem os sindicatos).

É que, sabe? isto está tudo ligado! e depois vamos cair nos swap outra vez... É que, sabe? Nacionalizar não resolve a questão de andar sentadinho nos transportes públicos. A matemática não deixa. Os projectos desses que já vi por aí implicavam PPPs grandes e à francesa! e lá estavam os cidadãos de Bragança a pagar ainda mais para os alfacinhas andarem de cu tremido. Porque, acontece, ninguém compra empresas que não sejam para dar lucro!
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De Anónimo a 14.12.2016 às 01:13

Tretas, mais tretas.
Conversa fiada.
Dê uma única solução, pázinho.
Para o Metro funcionar. Ou fodem ou saem de cima. è tão simples quanto isso. Deixe-se de conversa da treta.
E essa de apelidar de "manhoso" o argumento de que os Bragantinos estarem a pagar o Metro aos lisboetas, brada aos Ceus. Então não é um facto ?

Já agora, depois de tanta treta sua, deixe que lhe atire às ventas uma treta das minhas - e não volto a responder-lhe já que a conversa consigo chegou a um beco sem saída há 3 comentários atrás: Vc ainda não percebeu que o seu modelo social e económico não presta, não porque a retórica subjacente não seja viciante como uma lengalenda de criança , mas porque passados 40 anos de um modelo constitucional socialista somos o País mais pobre da Europa (descontando 2 ou 3 "coreias-do-norte europeias") ?
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De Manolo Heredia a 14.12.2016 às 08:05

"não fodem" não é bem assim... a maioria das infraestruturas que põem Portugal ao nível dos países desenvolvidos da Europa (autoestradas, comunicações, aeroportos, portos de mar etc.) foi construída na vigência de governos socialistas (que de socialismo não têm nada, pois governaram-se de grande e à francesa). Mas se fosse a direita a governar já não havia Portugal. Tinham vendido até a horta da mãezinha, para obterem em contrapartida um cargo bem pago na empresa que comprasse a horta. Que se lixem os filhos e os netos. Os próprios e os alheios.
A maioria dos portugueses sabe que isto não tem solução, sabe que vamos continuar a ser fodidos (baixos salários, desemprego, etc,) e preferem então que seja com vaselina (subsídios sociais, anulação de sobretaxas etc,). Por isso dão mais votos à esquerda que à direita. Há é sempre uns masoquistas que gostam sem vaselina... é problema deles.
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De Carneiro a 14.12.2016 às 01:14

Tretas, mais tretas.
Conversa fiada.
Dê uma única solução, pázinho.
Para o Metro funcionar. Ou fodem ou saem de cima. è tão simples quanto isso. Deixe-se de conversa da treta.
E essa de apelidar de "manhoso" o argumento de que os Bragantinos estarem a pagar o Metro aos lisboetas, brada aos Ceus. Então não é um facto ?

Já agora, depois de tanta treta sua, deixe que lhe atire às ventas uma treta das minhas - e não volto a responder-lhe já que a conversa consigo chegou a um beco sem saída há 3 comentários atrás: Vc ainda não percebeu que o seu modelo social e económico não presta, não porque a retórica subjacente não seja viciante como uma lengalenda de criança , mas porque passados 40 anos de um modelo constitucional socialista somos o País mais pobre da Europa (descontando 2 ou 3 "coreias-do-norte europeias") ?

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