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É claro que não há eutanásia no serviço nacional de saúde. Há excesso de morfina e de outros fármacos. Há tratamentos que se evitam porque prolongam a dor e outros porque prolongam a vida. Mas não há eutanásia. O que há não tem nome. Mas há. Existe. Serve para evitar a agonia. Fingir que não existe é desnecessário porque não há nisto qualquer hipocrisia. Simplesmente o respeito por quem trata e o respeito por quem sofre. Como continuamos nesta febre de "engenharia social" decidimos regulamentar o que não tem nome. Para quê? Transformamos um ato médico num ato administrativo. Burocrático, público, regulado e brutalmente desumanizado. E isso tem consequências. Tenho dúvidas que sejam as melhores.