por Manuel Castelo-Branco, em 10.03.07
Se havia algo que eu admirava na esquerda Espanhola nos tempos de Felipe Gonzalez era a sua atitude responsável, coerente e racional na luta contra o terrorismo.
O relativismo político de Zapatero, a ausência de reacção e de uma posição de força contra a ETA e o Batasuna, colocaram a Espanha, pela primeira vez na sua história, numa atitude errática no combate ao terrorismo.
A Espanha está hoje profundamente dividida na luta contra o terrorismo. Um dos pilares básicos dessa luta - o consenso esquerda direita foi quebrado por esse grande equívoco chamado Rodrigues Zapatero.
A fraqueza do governo e do estado de direito, o fim da ideia de unidade que este representava são inversamente porporcionais ao crescimento operacional da ETA e da força politica do Batasuna.