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tem tudo para correr bem

por Rodrigo Moita de Deus, em 16.11.17

Altice. A crise de um império construído em cima de 50 mil milhões de dívida

Um grupo que compra empresas acima do seu valor. Que compra empresas acima do seu valor mas com dinheiro dos bancos. Que compra empresas acima do seu valor, com dinheiro dos bancos e onde os "amigos" dos acionistas compradores cobram comissões aos vendedores pela "oportunidade" de fazerem negócio. Mais do que artistas...um grupo digno do legado PT/BES.


lavagem de mãos e outras medidas profiláticas

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De AB a 16.11.2017 às 21:33

No pico baixo das quedas a Altice valia em bolsa 18 mM. Uma dívida de 48mM é grande. Se é certo que isso não é necessáriamente um problema, pode vir a ser. A Altice tem hoje mais onde criar valor, mas se houver um abanão nos mercados pode correr tudo mal. Está tudo em cascata, as aquisições feitas com garantia das aquisições anteriores, que ainda não consolidaram. E os mercados responderam com muito nervosismo. Podem provocar uma daquelas profecias auto-realizadas. Pessoalmente gosto mais de empresas que crescem orgânicamente, com pouco recurso a crédito. Apple, Nestlé, Inditex, JM.
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De Jorge Marques de Tocqueville a 16.11.2017 às 22:18

Agradeço a sua réplica.
O meu ponto é que o post é, no mínimo, temerário nas inferências (dívida vs capitalização?) e de mau gosto na comparação com companhias alvo de fraude.
A Altice está (esteve) num crescimento alavancado por dívida visando a globalização da marca, tem riscos e o modelo é criticável, mas isso está longe da volatilidade que perpassa do post.
Tem vendas e ebidta sextuplicados em 4 anos e só este ano e no próximo abrandarão e consolidarão, isto de confundir a estratégia e a crítica da mesma com leviandade financeira soa a patacoada.
Certamente não passo de um curioso a milhas dos analistas, mas falamos de um low performer que apresenta mais de doze trimestres consecutivos aquém das projecções e que ainda assim consegue euforias no Aex?! Nada de novo: temos os números da companhia e depois, para os distraídos, os entusiasmos bolsistas.

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